quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Devorando os dias, pouco a pouco...

Nasci, renasci, vivi e revivi...

O dia vai sendo devorado pouco a pouco por mim.
Cão sarnento e sem dono, sem rumo, sem prumo
Sarraceno da Itália, minha bela Itália...

sem fluxo sem medo
sem trevo sem 4 folhas
sem sorte a boa sorte...

Virgula, ponto e não quero falar mais sobre isso...
Novos caminhos novas pessoas,
e          
quem sabe novos destino(s)

um desorientado dos mares ...

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

A palavra escolhida foi...

Ausência... é um conjunto de coisas que a tornam mais dolorosa. É um esperar eterno pelo retorno do amado, um telefonema que nunca veio, um beijo nunca dado...

continua...

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Fazer e refazer...

De onde estou posso ver o teto de minha casa...

Posso ver minha vizinha que agita as roupas, prontas para serem penduradas no varal...

O dia vai raiando atrasado nos arredores de meu habitat. O sol, acelerado como sempre, saiu junto com meu pai, e foi despejar suas energias sobre as cabeças dos trabalhadores que ficam abaixo dele. As crianças, mais tarde foram arrastadas de seus sonhos infantis, recheados de bolachas e desenhos animados, e foram fazer suas tarefas de formiguinhas, aprendendo coisas que nunca vão usar de maneira pensante...

Preciso parar...

Ficar escrevendo, escrevendo, é a mesma coisa que ficar revirando o lixo atrás de comida. Você nunca acha o suficiente pra saciar a fome, apenas o que mantém ela viva...

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Espera

Cá estou mais uma vez. E com certeza, pra começar um post novo, assim depois de tanto tempo, eu devo estar sem idéias. É isso que você está pensando não é mesmo? Pois bem.

Estou sem idéias mesmo. Dessa maneira eu pensei em fazer uma votação. Funciona da seguinte maneira: você pode postar em comentários o que você gostaria de ler aqui nesse singelo blog. Um tema, uma palavra e a gente tenta construir isso junto o que acha?

Fico no aguardo.

Carlos publicou a postagem e ficou esperando uma resposta por cinco minutos. Decidiu não esperar na página do blog. Minimizou-a e abriu sites de notícias, deu umas flutuadas na internet e voltou depois de sete minutos. Nada. Aquele vazio do ciberespaço o incomodava profundamente. Sabia que naquele instante tinha milhões de pessoas conectadas... mas conectadas a quem?

Deixou o computador, foi até a cozinha e pegou um copo e encheu de eleite. Ao tomar, correu pra pia e cuspiu tudo. Estava azedo. Nesse instante pensara em ligar pra sua ex-namorada. Com certeza ela desligaria o telefone na sua cara.

Deitou no sofá da sala esperando. Que algo de novo entrasse pela sua porta e o levasse dali pra outro lugar, e pudesse dar um brilho diferente na sua vida de classe média. Tinha 29 anos, não conquistara nenhum grande amor, e nem tivera sua vida mudada por um tornado. O maior prêmio que obtivera em sua vida foi o concurso mundial de Pif-Paf, que só teve uma edição em dez anos.

Ligou a TV e demorou a perceber que estava fora do ar. Foi até a gaveta do quarto e olhou o revólver de seu pai. Ficou a olhá-lo fixamente. Caminhou até o banheiro com a arma em suas mãos, e sentou no chão do box. Ao colocar o cano frio em sua boca, não pode deixar de imaginar a imagem sexualizada de um pênis. Sentiu nojo. Colocou a arma na têmpora e disse: "Vai ser mais fácil de limpar no banheiro ou no quintal?"

No mesmo instante que uma revoada de pássaros deixa o bosque das flores, assustados por um barulho repentino, a cachorra Teca, fareja no ar um cheiro de pólvora e late para o nada. Algumas casas mais pra cima, assustada com o latido, Dona Viola derruba um dos ovos que iria usar pra assar o bolo de laranja que faria pro seu neto. Pensou: "Merda... que sujeira! Vai dar um trabalho pra limpar." O telefone toca.

Bjos e abraços

domingo, 9 de agosto de 2009

terça-feira, 14 de julho de 2009

Ponto

de partida Perdido no espaço entre os corpos eu perdi o fio A ponta de cá jogou-se no abismo e perdeu-se no vão entre nós

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Muitas coisas na cabeça. Muitas palavras. elas ficam passando. E horas mais. e horas menos. Elas simples.mente Saltam, como... gafanhotos. em Meio as crianças da grama.

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Que saudades de você. Te ouvi por menos de 5 minutos, há menos de 1 minuto... E eu só quero um lençol.

Bjos e abraços

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Ai, ai... Que chateação!

Foi o que pensou Marco, ao deitar sobre o travesseiro da sala. Iria passar uma semana bem longa, antes que pudesse ter contato novamente com Luiza. Ela ficaria distante viajando, fazendo seus estudos sociológicos nas montanhas alemãs ou espanholas... ou russas. "Nem sei mais. É um distanciamento necessário" - pensou, mas seu coração não conseguia ficar alegre.
Passou a língua na pata esquerda e limpou a sobrancelha. Vou ficar bonito e limpo, pois quando ela entrar por aquela porta, eu vou ronronar e pedir um colo...

Beijos e abraços saudosos

terça-feira, 9 de junho de 2009

Simples

ABC, pelas últimas semanas...

Vivian,

Você preenche minhas horas a todo o instante... Fecho os olhos e enxergo apenas o teu olhar.
Um cheiro seu fica na minha memória por semanas, e cada vez mais eu te quero perto de mim.

Te adoro... Simples assim, te quero e te desejo.

"Stay with me one more day..."

Beijos

Bruna

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Simples assim...

BA.LAN.GAN.DÃ "feminino"


1.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Giramundo, gira sem parar...

São Bernardo do Campo, 24 de maio de 2009

Vivian,

Quando fui na tua casa, acompanhado apenas do meu galopante Trovão Azul, não imaginava que naquela noite eu iria me sentir tão bem. Esperava talvez uma situação estranha, uma rejeição, mas nunca pensei na possibilidade de me perder no fio da meada... e me achar na tua boca.

Adoro poder te ver, mas rejeito a possibilidade de não poder te tocar na frente de todos. Entendo que não podemos assumir nossa situação na frente de todos, mas até quando? Quero te abraçar beijar teu pescoço, peito, seios, descer pelo teu corpo e me aninhar feito criança no teu ventre.

Quero acordar com teus olhos lindos e brilhantes e não apenas com suas mensagens de saudades e vontades de beijoqueira...

Bruna

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Momento perdido...

Querido Luís,

Senti sua falta. Esperava que você tivesse me convidado pra conversar mais, porém sua boca seca nada fez. Gostaria que tudo fosse diferente, mas sua indiferença me fez pensar que você nada queria comigo. Pensei que tivesse me ouvido falar que ainda era cedo, e que talvez com essa dica você percebesse que eu queria algo mais além de um passeio perdido.

Você poderia ter me dito que queria tocar minha boca com a sua, e de tal maneira me entender melhor. O silêncio que se criava entre a gente era o que eu esperava como chance pra nos tocarmos e assim nos revelarmos mais verdadeiros que nunca...

Adoro-te, ainda que em silêncio. Desejo profundamente que na próxima vez, você possa me mostrar o quanto me quer, deixando os abraços e beijos no pescoço de lado, e sim tomando uma atitude mais direta.

Karine

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Quando mudar???

Cansei desses ares... é hora de mudanças...

Vou tentar levantar o ânimo. Colorir um pouco.

Mas, eu me pergunto: é a hora certa?

Beijos e abraços

Curta Carta

José

Eu te ofereci tudo que eu podia. Cortei um pedaço da minha alma, pra você comer acompanhado de ervas finas. Rasguei os pulsos, pensando na melhor bebida que podia te dar. Escorri de prazer ao te ver chegando e me coloquei inteiramente a disposição. Dispus-me ao teu jogo cruel e sádico de prazer intenso e efêmero. Fui sendo usada e aos poucos me sentindo valorizada... não, foi um engano.

Você preferiu a rua. Serventia da casa. Quase não fui usada. Você me comeu uma única vez, e me colocou a venda nos classificados. Uma vez que você sentiu o que queria, o meu perfume, minha textura... Uma vez que você penetrou na minha vida e me arrancou o último fio de inocência que eu tinha, você me fez uma mulher mais... mais...

...

Ass. Bianca

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Beijos e abraços

sábado, 2 de maio de 2009

poemas

Poema pena
Eu nunca vi um animal selvagem sentir pena de si mesmo, Um passarinho cairá congelado e morto de um galho sem nunca ter sentido pena de si mesmo.
de D. H. Lawrence

quinta-feira, 30 de abril de 2009

A linha reta...

Gustavo começou a caminhar. Não sabia o fim da estrada, e tampouco sabia por

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Quando a maré encher...

"... vou escolher um barco de papel, e remarei. Remarei... até encontrar um dique de garrafas PET. Então, a pé, caminharei. Caminharei... até topar com Fred, a barata... e então cavalgarei, e cavalgarei..."


Começou no...
http://detalhesdacris.blogspot.com/2009/04/um-pouco-mais-de-tempo.html

Beijos e abraços

terça-feira, 14 de abril de 2009

Silêncio

"Encontrei um pedaço meu na rua... Tinha tanto médico em volta, que parecia ter sido amputado de alguém... de mim." - autor: desconhecido

"Um pássaro pousou na janela e antes que me dissesse qualquer coisa, eu o comi. Adoro pássaros no café da manhã!" autor: desconhecido

"A primeira vez em que te vi, você negava olhar pra mim. Agora sou eu quem te procura em vão pelas esquinas dos teus olhares." autor: desconhecido

Quem foi Judas? Essa é uma questão martelando em minha cabeça, depois das celebrações de Páscoa... Fiquei com dó. Talvez ele seja inocente sabe? Sei lá...

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Curtas Cartas

"Jaques... Não me procure mais meu amor. Tua condenação ao me exilar em tua ilha me causa tanta comoção, que chorei rios inteiros por ti. Mais de uma vez, a cheia de graça me instigou a querer te adorar, mas eu resisti... Resisto a me dependurar no galho da árvore... é tão fraco... Jonas"

Ass: desconhecido

bjos e abraços

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

A Pergunta.

Eu.
Quem é essa pergunta?

Vamos apresentar um rapaz diferente... Que não existe fora desta escrita, a não ser que alguém me ligue dizendo o contrário.

Luís Comperio ->Rapaz baixo, gordo, e com espinhas na cara. Cabelos pretos, bem lavados, porém com um sério problema de caspa. Usa roupas de estampas xadrez. Adora filmes. Não usa óculos.

- Alô? Felipe?
- Isso. Ele mesmo.
- Oi. Você não me conhece fora da tela do computador. Bem... eu tô ligando pra dizer que eu existo.
- Hmmm..

Ele escreve. Não namora, mas se apaixona todos os dias pela mesma pessoa. Certo dia olhando pela janela do escritório, a observa atravessando a rua e lhe escreve as seguintes palavras:

"Toca minha alma. Como se fosse uma pena,
e sem pressa escreve no meu corpo a suas
belas carícias de amor.
A paixão me ferve peito,
me deixa sem ar,
mas ainda sim,
estou pronta
pra te
beijar
..."

Pedro

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

e cagá-lo em outra oportunidade.mariana, prostituta.Ele pensava em ser outro. Ele só escrevia sobre o outro, e nunca sobre si. O outro idealizado.michelle ma belleje ne regrette rienJaulas Encarcerado, ele fita longamente sua presa. Observa, cada passo, com a intenção de estudá=la e pegá-la de surpresa. As mãos frias, entorno do peito, se preparam para destrinchá-la crispadas na cabeça, com tufos de cabelos enrolados em suas unhas.... ele fita.. e novamente fica, co um calor no peito que começa a libertar sua fúria assassina... ironia... sarcasmo... itens necessários para a consumação do ato....RAIVA....! SANGUE!O ATQUE
Escuro. Penumbra. Frio em volta do metal que cobre e protege. Pode ser a primeira e última vez. Mas não precisa...Fala que vamos nos ver amanhã?Não vamos... Ele não tem coragem de dizer o que realmente sente, ou pode estar sentindo. Ando tão a flor da pele que qualquer beijo de novela me faz chorar... Jealous Guy. I'm just a jealous guy. Cão sem dono é o que sou. Sem querer eu vivo na rua, de maneira confusa e vadia. Me viro pra qualquer lado e lá está um novo dono com um pedaço de carne e um pedaço de pau, que me atrai, me faz rir e chorar de rir ao mesmo tempo. Não tenho medo do que sinto e sim de descobrirem que sou um ser humano que sente, pensa e ressente pelo que faz. Refaço os passos, e com medo de errar novamente, eu erro o caminho e me faço novo de novo, sem dó do meu coração que trôpego, tropeça nas próprias batidas, e se emenda e remenda, e assim ela tenta me convencer a tentar compreendê-la. Impossível fazê-lo, afinal não posso entrar no coração de alguém, tampouco na cabeça, pra responder por ela. Eu não sou Jonh Malkovich, e nem quero ser ninguém, quero ser alguém, sem receio, de tomar a decisão que cabe a mim.Tenho o direito de ser quem sou, da maneira que sou, com toda a influência que uma música pode dar. O rumo de um barco não se altera por culpa do marinheiro, desajeitado que sonha com uma vida melhor em portos distantes e inalcançáveis com o olhar...
Espaço. Todo ser humano precisa de espaço. Pra pensar, viver, transar e chorar...Mas eu sou um caso a parte. Eu preciso de espaço, mas de muito espaço, pra poder dar valor as coisas que realmente me são caras. Como posso dizer que algo me é precioso se eu o tenho todo dia. Eu não queria me ter. Queria espaço de mim e longe de mim sentir falta do que eu era, sou... sei lá...Ar. Tem horas que falta. Tem horas que é excessivo.Passo por plantas, e vejo o mundo redondo, aumentado. Separado de tudo, o vidro distorce a minha visão...Corro, cada vez mais rápido, me supero e pulo fora.Muito... o coração...bate...rápido...pulo...alegre...e..cada...vez.. mais.. eu.. sinto.. que tu..do..vai..pa..ra.r....Beijos e abraços
Ok.Lá vamos nós de novo Sem a dita cuja da confusão. O imagens desconexas e coisas com sombras bruxeleantes.Vazio. Não, não é o espaço. É apenas um espaço, vazio, sem cor, cheiro... apenas um espaço. Uma figura paira dentro deste espaço. Insensibilidade, diante do nada que se encontra dentro dela. Isso é amedrontador. Talvez terrificante. Talvez não saia deste espço de possibilidade.O nada é nada. Sensação de mal-estar me toma conta das narinas como se fosse um cheiro de aguarrás, assim, forte e incisivo. Queima e incomoda. Aperta o peito de fora pra dentro. Gozado isso.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Cartas - Tempestade de Areia

Alice,

faz tanto tempo que não escrevo que devo confessar ter esquecido onde ficavam as letras do teu nome. Tentei esquecê-la, porém, tuas atitudes, teimam em me fazer lembrar do teu jeitinho sincero e imaturo de ser.
Parece que você esqueceu algumas coisas no nosso armário. Estão pegando poeira, e assim o meu pobre gato acaba se adoentando.
Resolvi guardar o teu Grilo Falante. Afinal, sei que pretende aprender a usá-lo. Assim espero pelo menos, e o meu pobre espírito também. Ele já não aguenta... Ninguém te aguenta...
Engoli-o inteiro. Quando você quiser eu o mando pelo correio, junto com tudo que você me tem desejado.
A Sofia aproveita pra mandar lembranças, e perguntar quando você a levará para ser absorvida.

Um amargo abraço

José

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Tirando o pó das coisas.. ou:

Querida



O veneno escorre pelas beiradas. A porta está tão quente que prefiro não me aproximar. As placas "Mantenha-se afastado!"; "Cuidado - Cão Raivoso" e claro a minha favorita "Apenas leite fino", me avisaram que o tempo seria tempestuoso.

Bom, cá estou avistando o novo horizonte, enfrentando