terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

A Pergunta.

Eu.
Quem é essa pergunta?

Vamos apresentar um rapaz diferente... Que não existe fora desta escrita, a não ser que alguém me ligue dizendo o contrário.

Luís Comperio ->Rapaz baixo, gordo, e com espinhas na cara. Cabelos pretos, bem lavados, porém com um sério problema de caspa. Usa roupas de estampas xadrez. Adora filmes. Não usa óculos.

- Alô? Felipe?
- Isso. Ele mesmo.
- Oi. Você não me conhece fora da tela do computador. Bem... eu tô ligando pra dizer que eu existo.
- Hmmm..

Ele escreve. Não namora, mas se apaixona todos os dias pela mesma pessoa. Certo dia olhando pela janela do escritório, a observa atravessando a rua e lhe escreve as seguintes palavras:

"Toca minha alma. Como se fosse uma pena,
e sem pressa escreve no meu corpo a suas
belas carícias de amor.
A paixão me ferve peito,
me deixa sem ar,
mas ainda sim,
estou pronta
pra te
beijar
..."

Pedro

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

e cagá-lo em outra oportunidade.mariana, prostituta.Ele pensava em ser outro. Ele só escrevia sobre o outro, e nunca sobre si. O outro idealizado.michelle ma belleje ne regrette rienJaulas Encarcerado, ele fita longamente sua presa. Observa, cada passo, com a intenção de estudá=la e pegá-la de surpresa. As mãos frias, entorno do peito, se preparam para destrinchá-la crispadas na cabeça, com tufos de cabelos enrolados em suas unhas.... ele fita.. e novamente fica, co um calor no peito que começa a libertar sua fúria assassina... ironia... sarcasmo... itens necessários para a consumação do ato....RAIVA....! SANGUE!O ATQUE
Escuro. Penumbra. Frio em volta do metal que cobre e protege. Pode ser a primeira e última vez. Mas não precisa...Fala que vamos nos ver amanhã?Não vamos... Ele não tem coragem de dizer o que realmente sente, ou pode estar sentindo. Ando tão a flor da pele que qualquer beijo de novela me faz chorar... Jealous Guy. I'm just a jealous guy. Cão sem dono é o que sou. Sem querer eu vivo na rua, de maneira confusa e vadia. Me viro pra qualquer lado e lá está um novo dono com um pedaço de carne e um pedaço de pau, que me atrai, me faz rir e chorar de rir ao mesmo tempo. Não tenho medo do que sinto e sim de descobrirem que sou um ser humano que sente, pensa e ressente pelo que faz. Refaço os passos, e com medo de errar novamente, eu erro o caminho e me faço novo de novo, sem dó do meu coração que trôpego, tropeça nas próprias batidas, e se emenda e remenda, e assim ela tenta me convencer a tentar compreendê-la. Impossível fazê-lo, afinal não posso entrar no coração de alguém, tampouco na cabeça, pra responder por ela. Eu não sou Jonh Malkovich, e nem quero ser ninguém, quero ser alguém, sem receio, de tomar a decisão que cabe a mim.Tenho o direito de ser quem sou, da maneira que sou, com toda a influência que uma música pode dar. O rumo de um barco não se altera por culpa do marinheiro, desajeitado que sonha com uma vida melhor em portos distantes e inalcançáveis com o olhar...
Espaço. Todo ser humano precisa de espaço. Pra pensar, viver, transar e chorar...Mas eu sou um caso a parte. Eu preciso de espaço, mas de muito espaço, pra poder dar valor as coisas que realmente me são caras. Como posso dizer que algo me é precioso se eu o tenho todo dia. Eu não queria me ter. Queria espaço de mim e longe de mim sentir falta do que eu era, sou... sei lá...Ar. Tem horas que falta. Tem horas que é excessivo.Passo por plantas, e vejo o mundo redondo, aumentado. Separado de tudo, o vidro distorce a minha visão...Corro, cada vez mais rápido, me supero e pulo fora.Muito... o coração...bate...rápido...pulo...alegre...e..cada...vez.. mais.. eu.. sinto.. que tu..do..vai..pa..ra.r....Beijos e abraços
Ok.Lá vamos nós de novo Sem a dita cuja da confusão. O imagens desconexas e coisas com sombras bruxeleantes.Vazio. Não, não é o espaço. É apenas um espaço, vazio, sem cor, cheiro... apenas um espaço. Uma figura paira dentro deste espaço. Insensibilidade, diante do nada que se encontra dentro dela. Isso é amedrontador. Talvez terrificante. Talvez não saia deste espço de possibilidade.O nada é nada. Sensação de mal-estar me toma conta das narinas como se fosse um cheiro de aguarrás, assim, forte e incisivo. Queima e incomoda. Aperta o peito de fora pra dentro. Gozado isso.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Cartas - Tempestade de Areia

Alice,

faz tanto tempo que não escrevo que devo confessar ter esquecido onde ficavam as letras do teu nome. Tentei esquecê-la, porém, tuas atitudes, teimam em me fazer lembrar do teu jeitinho sincero e imaturo de ser.
Parece que você esqueceu algumas coisas no nosso armário. Estão pegando poeira, e assim o meu pobre gato acaba se adoentando.
Resolvi guardar o teu Grilo Falante. Afinal, sei que pretende aprender a usá-lo. Assim espero pelo menos, e o meu pobre espírito também. Ele já não aguenta... Ninguém te aguenta...
Engoli-o inteiro. Quando você quiser eu o mando pelo correio, junto com tudo que você me tem desejado.
A Sofia aproveita pra mandar lembranças, e perguntar quando você a levará para ser absorvida.

Um amargo abraço

José