quarta-feira, 16 de março de 2011

Minhas mãos estão cheirando à fósforo. Tenho uma queimadura no pulso, não intencional. Na verdade a intenção sempre existe, mas nós aprendemos a disfarçar. Mas nós, aprendemos a dissimular, para que não nos impeçam, ou que pensem que foi um acidente.

domingo, 13 de março de 2011

Eu sei que é difícil...

São tantas coisas acontecendo, tantos sentimentos se atropelando... porém, mesmo com medo... bem eu concordo.

Devemos nos separar e voltar para os nossos casulos e tentar entender o que está acontecendo...

quarta-feira, 9 de março de 2011

Dia 1

Hoje foi o primeiro dia.

Aconteceu permeado por uma força estranha. Não aquela da música, mas sim por uma voz silenciosa, rastejante e incômoda.

Engraçado. Achei que não aguentaria a situação que me encontrava. Comecei a pensar se vou aguentar essa.

"Meu bem, você tem que acreditar em mim... eu te amo"

O tempo é de uma força voraz e incrível. As pessoas falam sobre sua importância no mundo moderno. Mas a lentidão com que ele passa nessas horas.

Quero gritar, mas minha voz parece não sair. Um grito parado na garganta, como uma pedra para no fundo de um lago.
Eu te amo. eu te amo. Eu te amo.

"Meu coração não se cansa, de ter esperança de um dia ser tudo o que quer"

Parar...

Voltas e voltas, gira o mundo e me vejo no mesmo lugar...

O que acontece nessas noites eternas, que os meus pensamentos se perdem? Devaneios tolos e vãos, talvez tudo isso não faça sentido algum para você. Mas para mim, tudo tem um significado. Por mais louuco que pareça...

Pare!
Preciso parar. Preciso que o mundo pare um minuto para que eu possa entender o que sinto.

Oras, mas isso já não é possível. Nada é impossível. Tudo é crível e incrível é o teu olhar. Perdido dentro de mim, a me beijar intensamente. O gosto de lágrimas se mistura a saliva de um beijo. Beijos saudosos, milagrosos, doídos... que arrancam pedaços do meu coração e me entornam no chão.

Pallavras. Não traduzem o que é sentido e querido. Desejado.

Mend the pieces

A pássaro de asas partidas... Por que cantas esse canto triste, que me lembra o canto do rouxinol? Quantas dores você sentiu nesse dia iluminado de cinza? Que cores azuladas que rasgam suas pequeninas penas, iluminam parcamente tua casa verde?