sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Quando você acordar...

Quando você acordar, a música já vai ter parado. O quarto escuro, não guarda nenhum cheiro, nenhum som, nenhuma intenção. Tudo vai estar puro e simples, visto do contrário e ao inverso.
Você vai se levantar, e com gemidos e suspiros, vai dizer depois de um beijo, que precisa tomar seu rumo.
Como resposta, balbucio qualquer coisa, pensando em como te manter em minha cama, mais quente, mais desejoso, mais gostoso que da última vez. Em vão, busco seu abraço, que ansioso, procura as roupas pelo quarto. E assim, lentamente, você se desvanece, pela minha casa, sem deixar vestígios, pensando e como não deixar marcas de sua presença no meu corpo. Seu toque, seus beijos, mordidas...
Volto a dormir. Tenho a nítida impressão que a marca no travesseiro, ainda é ocupada pela sua cabeça. Seu cheiro me preenche, e me inebria. Me leva a crer que eu ainda te tenho.

Beijos e abraços

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