quarta-feira, 9 de julho de 2008

Dies Certus, Dies Incertus

Ele a confundia com homem... Tinha cabelo curto e um jeito forte e decidido de andar. Masculino. A voz grave tbm não ajudava. Usava uma linha melódica, que o fazia se confundir, e ele desejava dar-lhe a mão, ao invés do regulamentar beijo no rosto.

Apaixonara-se pelos olhos dela. Cílios grandes, leves, meigos... lembravam-lhe a tardes gostosas na grama, quando criança ficava as tardes ouvindo os suplícios da mãe aos santos, imaginando as formas aveludadas que passeavam no céu.
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Não sabia mais o que pensar. Ora pensava no que diria ao meu pai, ora no que diria ao dono(a) dos cílios grandes. poderia parar de escrever de maneira dupla, agora mesmo e, ainda sim, não saber se havia parado. Viveria uma grande paixão, que a professora se surpreenderia? Sem limites de velocidade? Ou desligaria o motor, e esperaria a tormenta se dissipar do lado de fora?

Não. Entender não é uma tentativa, é uma necessidade, a qual eu não consigo ter. I can't get no (Satisfaction).
Não consigo entender o que você escreve - ela me disse, debulhando-se em lágrimas. Imagine se ela soubesse que não sou eu que escreve, mas um outro eu, recheado de fantasias e cores e sonhos surreais, sem limites de céu, emergindo e submergindo num espaço onde as idéias e ideais, se acasalam, sem preconceito de pensamento.

Beijos e abraços (extremamente loucos)

3 comentários:

' Ireth Isilra disse...

' oie!
gostei da forma como vc se expressa!
parabens!
bjs

Lah_ disse...

Gostei ;)

É a Lah da FASCS T.43
vou te add ok ;)

BjOs
;*

Cris Abreu disse...

Somos recheados de vários eus!
E vc escreve maravilhosamente
bem!

Beijão!